No último fim de semana a
candidata a presidente da república Dilma Rousseff foi eleita com
aproximadamente 51% dos votos. A reeleição da presidenta gerou muitas
discussões nas redes sociais. Aparentemente, tanto no facebook como o twitter
que demonstravam uma preferência ao governo de Aécio Neves,
além dos debates que marcaram as eleições de 2014.
Com isso, a pergunta que "ficou no
ar" foi: Se nas redes sociais era apresentado uma rejeição a Dilma
Rousseff, como ela foi reeleita? Será que houve uma manipulação nos votos? Como
funciona a urna eletrônica? Ela pode ser violada? Manipulada?
Ao contrário do que muitos pensam, as
urnas não possuem nenhum contato com a internet e passam por um processo de
impressão da "zerésima": um documento que constata que nenhum voto
foi computado naquela urna. Os resultados são salvos em uma mídia física e são
transmitidos usando uma rede de comunicação privada, transmitida por satélite
os votos e são computados no sistema do Tribunal Superior Eleitoral,
responsáveis na divulgação destes dados.
Esse processo é realmente seguro? Ela pode ser violada? Manipulam os votos?
Imagem |
Giuseppe Janino, secretário de Tecnologia
de Informação do TSE, admiti que a urna eletrônica não é totalmente segura.
Porém, possui barreiras que tornam inviável a prática de tal ato, ou seja, um
futuro atacante seria intensificado e localizado. O professor especialista em
criptografia e segurança computacional da Unicamp, Diego Aranha, afirma que as
urnas possuem falhas nos mecanismos fundamentais do sistema de sigilo de voto e
na integridade dos resultados.
Países como a França, Alemanha e EUA entre
outros, utilizam um trabalho quase que artesanal para realizar suas
respectivas eleições. Preferem desta maneira ao uso de uma tecnologia.
Inclusive, é pouco provável que nesses países não se tenha aparato tecnológico
suficiente para tamanha mobilização. Mas o Brasil "precisou" fazer
desta forma, deste investimento e desta maneira, uma maneira duvidosa, no
mínimo, de interagir democraticamente com os cidadãos.
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Por: Infobox
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Fonte: Folha Política; Uol; Exame; Veja; Movimento Contra Corrupção.
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