quarta-feira, 4 de março de 2015

O funk americano influenciou o funk brasileiro?


      A cultura do funk vem ganhando cada vez mais adeptos no Brasil. Mas nem todos sabem que esse estilo musical se originou na terra do Tio Sam. Pra você, qual o melhor funk? O do Brasil ou dos Estados Unidos? De forma bem direta e simples, descubra as influências, as diferenças e semelhanças entre os dois.

O funk americano começou como soul music e foi ganhando batidas mais dançantes e marcantes. Houve a incorporação de uma sensualidade no ritmo. É geralmente cantado por negros nos Estados Unidos e um dos nomes mais famosos do gênero é o cantor James Brown, um ícone do funk americano. 



Alguns grupos do Miami Bass (uma outra vertente do funk) colocavam letras repetitivas e com teor sexual nas músicas e é o que podemos ver hoje no funk carioca, por exemplo. No funk brasileiro há um culto muito forte ao corpo, a ostentação, ao sexo e ao social. É basicamente cantado por pessoas que nasceram em comunidades carentes. Há quinze anos atrás o funk brasileiro era marcado por letras que abordavam temas sociais. Hoje em dia o foco é a ostentação no funk paulista e o sexo no carioca. 

Se pararmos para analisar as letras do funk tradicional americano e o Miami Bass, podemos notar uma enorme diferença. Enquanto o primeiro é mais voltado a temas diversos, o Bass foca mais no sensual. No Brasil há também aqueles que queiram fazer o funk raiz, como Mister Catra ou a mistura de um funk com pop, mais conhecido nas vozes de Anitta e Naldo. 


O fato é que existem pequenas semelhanças, mas grandes diferenças e o Brasil adotou uma forma mais popular e pejorativa. Mas pra você, qual o melhor?
por Rodrigo Oliveira

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terça-feira, 2 de dezembro de 2014

A felicidade nas redes [Parte 1]

A mais recente concorrente da televisão, a Internet, introduzida no Brasil por volta do ano 1995, nos centros acadêmicos e propriedade de governo, mediado por empresas, começou assim a se popularizar por meio de ferramentas da Internet, redes sociais, etc. Enfim, a interatividade passou a se tornar realidade de muitos. Hoje, se tornou uma obsessão de uma existência instantânea. E porque?
Tem quem o diga, “boatos”, que a vida seria tediosa demais sem a presença desses eletrônicos (smartphones, computadores, etc), tem quem o diga ser uma espécie de "felicidade", e ao se desconectar perderia o rumo do que fazer, aliás, nem desejam se imaginar nessa situação.

A ideia de sempre estar visível a amigos, familiares, colegas, postando o conveniente a suposta individual felicidade (o que almoçou, o que está fazendo, onde estou) da impressão de todos que assim o fazem estarem felizes. E espero, caro leitor, que estejam mesmo! Caso contrário, só estão convivendo e compartilhando uma vida vazia que mal se da a oportunidade de não pertencer aos próprios problemas, utilizando assim os aparatos tecnológicos, como “formula de felicidade e satisfação momentânea”.
E reforço a ideia de “boatos” em uma vida, para não mentir e escrever “triste”, mas na vida não sobrar espaço para si. Estes “boatos” são melhores observados quando se “olha” pra si e reflete o porque você pertence a essas redes e se é conveniente pertencer, ou porque simplesmente o barulho e o tédio não te deixam em paz. Ainda, temos o “poder” de utilizar todo o território da Internet para o conhecimento e quem se der o trabalho de pesquisar, o auto-conhecimento. E não é uma formula, e sim um apoio.

Mas, será mesmo que os nossos aplicativos deixariam? (rs)

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Por: Robert Ribeiro Vieira
Fonte: Site 1; Site 2Imagem.
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segunda-feira, 10 de novembro de 2014

A infância de hoje: Crianças trocam os brinquedos tradicionais por aparelhos eletrônicos

Certamente, as crianças de hoje em dia acham maravilhoso viver nesse mundo altamente tecnológico. Mas você já parou pra pensar que ser pai dessas baixinhos neste século tem sido um grande desafio?
Com a tecnologia ao alcance dessa geração, é difícil ver uma menina de cinco anos pedir uma boneca para sua mãe ou um menino da mesma idade pedir um belo carrinho de controle remoto ao seu pai. O que elas querem mesmo, é estar conectadas a diversos tipos de games no tablet, no smartphone ou mesmo no computador. Dia desses no restaurante, estavam um homem, uma jovem e uma criança. Era perceptível que o pai tentava um diálogo com o menino, mas ele vidrado na tela do celular apenas balançava a cabeça em sinal positivo sem mesmo saber o que o homem havia acabado de falar. Louco isso, não? 


Se você já passou dos vinte anos, vai se lembrar que a brincadeira de toda criança era apostar uma corrida com seus carrinhos, trocar figurinhas, ficar horas penteando os cabelos das bonecas, brincar de bolinha de gude, rodar peão ou mesmo brincar de esconde-esconde e pega-pega. Mas o que há de relação entre essas brincadeiras? Justamente a interação com as outras pessoas, o contato visual e físico com crianças da mesma idade. É nessas brincadeiras que surgem a criatividade, as primeiras discussões bobas, as primeiras amizades... 
Viver nesse século é viver numa linha tênue. Lógico que é possível extrair algo de bom de toda essa tecnologia. Existem bons aplicativos educativos voltados para essa faixa etária. Mas claro, é saudável que as crianças tenham o contato físico com as outras se divertindo com aquelas brincadeiras citadas em outro parágrafo. O que deve haver, é um equilíbrio. 

Passar a infância toda no mundo virtual é, com certeza, uma perca de tempo.

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Por: Rodrigo Oliveira
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Porque o Marco Civil é importante? Entenda

É uma lei, número 12.965/14, iniciada no período de gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a internet e desenvolvida em conjunto da sociedade, que propôs coletivamente com o governo e sancionada no período de Dilma Rousseff , em 23 de abril de 2014.
No contexto do Marco Civil, visa a quem pertence os dados fornecidos na navegação de cada indivíduo em rede, sendo os principais interessados na coleta de dados as empresas de telecomunicações, tais como Vivo, Claro, Net, etc. Estas empresas disponibilizam serviços de acesso, como a “internet banda larga”, e fornecem aos próprios clientes parâmetros abaixo do contratado. Em suma, se as empresas de telecomunicação do Brasil tivessem acesso e controle ao conteúdo navegado, de cada usuário, transformar-se-ia todas as buscas de interesses em venda, em comercio. Por exemplo, como a venda de pacote para acesso de determinado conteúdo, somente vídeos ou somente e-mail, etc.

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Portanto, pode considerar-se a lei Marco Civil uma constituição da Internet, para o Brasil, que bloqueia essa ideia de suposto monopólio da telecomunicação, garantindo neutralidade da rede (a escolha do usuário por conteúdo que deseja acessar), privacidade dos dados individuais (mesmo o indivíduo fornecendo-o seu perfil a sites, como o Google), preservando os direitos de criação e diversidade em rede e liberdade de expressão. E é importante essa estrutura porquê considera-se assim um entendimento dos direitos a serem preservados na web, assim como os supostos crimes.

E você, tem alguma dúvida? Deixe nos comentários!

Por: Robert Ribeiro Vieira e Maria Hercília
Fonte: Lei: lei Marco Civil
Fonte: Site Marco Civil: Cultura digital
Fonte: Vídeo: Discussão sobre: Participação Prof. Sergio Amadeu
Blog, aprovação do Marco Civil; Imagem: Murilo Roncolato.
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segunda-feira, 3 de novembro de 2014

terça-feira, 28 de outubro de 2014

As urnas eletrônicas são confiáveis?

No último fim de semana a candidata a presidente da república Dilma Rousseff foi eleita com aproximadamente 51% dos votos. A reeleição da presidenta gerou muitas discussões nas redes sociais. Aparentemente, tanto no facebook como o twitter que demonstravam uma preferência ao governo de Aécio Neves, além dos debates que marcaram as eleições de 2014.
Com isso, a pergunta que "ficou no ar" foi: Se nas redes sociais era apresentado uma rejeição a Dilma Rousseff, como ela foi reeleita? Será que houve uma manipulação nos votos? Como funciona a urna eletrônica? Ela pode ser violada? Manipulada?
Ao contrário do que muitos pensam, as urnas não possuem nenhum contato com a internet e passam por um processo de impressão da "zerésima": um documento que constata que nenhum voto foi computado naquela urna. Os resultados são salvos em uma mídia física e são transmitidos usando uma rede de comunicação privada, transmitida por satélite os votos e são computados no sistema do Tribunal Superior Eleitoral, responsáveis na divulgação destes dados.

Esse processo é realmente seguro? Ela pode ser violada? Manipulam os votos?

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Giuseppe Janino, secretário de Tecnologia de Informação do TSE, admiti que a urna eletrônica não é totalmente segura. Porém, possui barreiras que tornam inviável a prática de tal ato, ou seja, um futuro atacante seria intensificado e localizado. O professor especialista em criptografia e segurança computacional da Unicamp, Diego Aranha, afirma que as urnas possuem falhas nos mecanismos fundamentais do sistema de sigilo de voto e na integridade dos resultados.
Países como a França, Alemanha e EUA entre outros, utilizam um trabalho quase que artesanal para realizar suas respectivas eleições. Preferem desta maneira ao uso de uma tecnologia. Inclusive, é pouco provável que nesses países não se tenha aparato tecnológico suficiente para tamanha mobilização. Mas o Brasil "precisou" fazer desta forma, deste investimento e desta maneira, uma maneira duvidosa, no mínimo, de interagir democraticamente com os cidadãos.

Vídeo:

E você, o que acha? Comente!

Por: Infobox
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segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Entenda como uma história é construída através das mídias digitais

Atualmente é possível combinar em uma mesma plataforma elementos diferentes, e essa prática é conhecida como “hipermídia”. Nesta, é possível acessar imagens, sons e textos simultaneamente, de maneira não-linear. O usuário possui o controle maior de sua navegação, tornando-se desta forma interativo. 

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Os meios de comunicação estão cada vez mais utilizando esse recurso a fim de interagir e se envolver com os espectadores. Um exemplo, é o programa transmitido pela rede Globo, o Globo esporte (imagem acima), que através de um aplicativo é possível assistir aos jogos ao vivo, acessar informações, acompanhar as atualizações descritas entre diversas outras opções, encontradas neste App.


Outra prática, é a “transmídia” - que consiste em uma mensagem ou história - que é transmitida através de diversas mídias, onde o seu verdadeiro propósito é o um possível trabalho a ser realizado na plataforma de vinculação, acrescentando-se assim, elementos novos ao conjunto da história.
Segundo Vicente Gosciola, especialista em tecnologia e mídias digitais, “transmídia” significa “uma história expandida e dividida em várias partes que são distribuídas entre diversas mídias, exatamente aquelas que melhor possam expressar a sua parte da história”. Um exemplo, é histórias em quadrinhos que viraram filmes, e os filmes são parte de uma trilogia, que resulta em personagens virando produtos, bonecos, camisetas, pôsteres etc, passando assim de uma convergência ao mundo dos fãs!

Por: Giovanna Fatore
Fonte: "Insônia Acadêmica"
Fonte: Livro - Teoria das Mídias Digitais, de Luís M. Sá Martino
(2014).
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