Certamente, as crianças de hoje em dia acham maravilhoso viver
nesse mundo altamente tecnológico. Mas você já parou pra pensar que ser pai
dessas baixinhos neste século tem sido um grande desafio?
Com a tecnologia ao alcance dessa geração, é difícil ver uma
menina de cinco anos pedir uma boneca para sua mãe ou um menino da mesma idade
pedir um belo carrinho de controle remoto ao seu pai. O que elas querem mesmo,
é estar conectadas a diversos tipos de games no tablet, no smartphone ou mesmo
no computador. Dia desses no restaurante, estavam um homem, uma jovem e uma
criança. Era perceptível que o pai tentava um diálogo com o menino, mas ele
vidrado na tela do celular apenas balançava a cabeça em sinal positivo sem
mesmo saber o que o homem havia acabado de falar. Louco isso, não?
Se você já
passou dos vinte anos, vai se lembrar que a brincadeira de toda criança era
apostar uma corrida com seus carrinhos, trocar figurinhas, ficar horas
penteando os cabelos das bonecas, brincar de bolinha de gude, rodar peão ou
mesmo brincar de esconde-esconde e pega-pega. Mas o que há de relação entre
essas brincadeiras? Justamente a interação com as outras pessoas, o contato
visual e físico com crianças da mesma idade. É nessas brincadeiras que surgem a
criatividade, as primeiras discussões bobas, as primeiras amizades...
Viver nesse século é viver numa linha
tênue. Lógico que é possível extrair algo de bom de toda essa tecnologia.
Existem bons aplicativos educativos voltados para essa faixa etária. Mas claro,
é saudável que as crianças tenham o contato físico com as outras se divertindo
com aquelas brincadeiras citadas em outro parágrafo. O que deve haver, é um
equilíbrio.
Passar a infância toda no mundo virtual é, com certeza, uma perca de tempo.Comente!
Por: Rodrigo Oliveira
Imagem: super jogos infantis.
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